Ads (728x90)

Pesquisar este blog

Divulgação
Quando o primeiro "Se Beber, Não Case" (The Hangover) apareceu em 2009, tinha um conceito original e avesso ao estilo das comédias da época. Era escatológico e subversivo com reviravoltas e uma pitada de mistério. A ideia era um grupo de amigos bêbados pós-despedida de solteiro que acordavam sem lembrar o que haviam feito.  Na suíte do hotel em Vegas, famosa por suas festanças, havia um tigre no banheiro, um bebê no armário e quem diria, o noivo havia sumido. O "bando de lobos", nome dado ao grupo de amigos, se formou naquele primeiro filme e fez uma bilheteria digna chamando a atenção do público.

Para não mexer em time que estava ganhando, "Se Beber, Não Case Parte II" (The Hangover Part II, 2011) copiou exatamente o mesmo estilo do primeiro filme, mais uma vez os amigos ficavam bêbados e se metiam em enrascadas com piadas e situações muito parecidas. Assim, a coisa não foi muito bem na tela grande, apesar de divertido, o segundo filme era um repeteco do primeiro e nada acrescentou ao que havia sido criado dois anos antes.
Em "Se Beber, Não Case Parte III", os roteiristas resolveram seguir por um caminho diferente. Ao invés de se concentrarem no tema do filme que é "beber até esquecer das coisas", eles se focaram nos personagens e em um acontecimento que os colocaria juntos novamente.

Assim, o que faz o "bando de lobos" se reunir é o falecimento do pai de Alan (Zach Galiafinakis). Por conta de atitudes estranhas do amigo "especial", o grupo decide que é melhor leva-lo para uma clínica. Durante a viagem, eles são atacados por Marshall, um gangster revoltado, que rapta Doug (Justin Bartha) e diz que só o devolverá com vida se o resto do grupo encontrar e entregar Mr. Chow (Ken Jeong), o criminoso asiático, que fugiu de uma prisão de segurança máxima em Bangcoc. A partir daí, os lobos passam a se meter em confusão para encontra-lo. E o doidão Chow não é de se entregar facilmente, por isso eles viajam para o México e depois voltam para Las Vegas, onde tudo começou, na cola do chinês. Situações engraçadas acontecem aos montes e os personagens continuam os mesmos, estranhos e divertidos.

Apesar da mudança no estilo de contar a história, o problema do filme é exatamente o mesmo que acometeu a Parte II, a falta de novidade. A comédia escrachada e cheia de humor negro é divertida e você certamente vai rir, mas a produção já não tem aquele ar de novidade lá do primeiro. Talvez porque já tenhamos visto os dois anteriores, talvez porque o primeiro é muito superior aos outros.
Enfim, se você assistiu aos anteriores vai perceber isso. Agora creio que se não conhece a franquia é capaz de ficar um pouco perdido com as referências. É melhor ver os outros antes de encarar este.

Além disso, quem brilha na produção mesmo é Chow e Alan, de tal maneira que os outros são praticamente deixados de lado e só aparecem quando é realmente necessário.

Se "Beber, Não Case Parte III" é uma comédia divertida, mas dá mesmo aquela sensação de que esta é a última vez que veremos o "bando de lobos" reunido no cinema.

Via: Play TV

Postar um comentário